Amigos para sempre...
"Batalha Real" é um filme de 2000, do diretor Kinji Fukasaku.
A história do longa se passa numa realidade hipotética, onde as novas gerações promovem um estado de anarquia, e o governo ultranascionalista resolve controlar a situação promovendo o temível "Ato Battle Royale". Todos os anos, uma classe escolar é escolhida para passar três dias numa ilha deserta, e a cada aluno é dada uma mochila com equipamentos pessoais, de sobrevivência e uma arma, que pode variar de um cabide à uma escopeta. A única regra: apenas um pode sobreviver ao final dos 3 dias.
Existem também certas complexidades como, por exemplo, coleiras que são instaladas no pescoço de cada aluno, e rastreiam a localização e sinais vitais dos alunos. Além disso, através de controle remoto, os soldados que aplicam o "Ato Battle Royale", podem explodir as coleiras como punição à alguma tentativa de burlar as regras, matando o aluno. Existem também "zonas de risco", que variam aleatoriamente, obrigando os alunos a não ficarem escondidos num canto. Quem permanecer numa zona de risco, terá que se locomover, ou então morrerá com a coleira detonada.
O grande mérito do filme é causar a reflexão sobre a amizade e o instinto de sobrevivência. Se no começo acompanhamos uma sala de aula viajando de ônibus, brincando e se divertindo, poucos minutos depois, vemos os mesmos alunos se mutilando e se matando. A quantidade de personagens é imensa, mas a boa direção permite que todos sejam bem explorados. Ficamos sabendo de seu passado, conhecemos suas motivações e razões. Até os personagens mais violentos e maldosos, possuem um lado tão humanizado e frágil, que é impossível não simpatizarmos com eles. O filme causa reflexão e esbanja violência e humor negro. É o tipo de filme que Hollywood não teria coragem de realizar.
Tarantino, certa vez, disse que Batalha Real é o filme que ele gostaria de ter realizado. Ah, esses japoneses lunáticos...
A história do longa se passa numa realidade hipotética, onde as novas gerações promovem um estado de anarquia, e o governo ultranascionalista resolve controlar a situação promovendo o temível "Ato Battle Royale". Todos os anos, uma classe escolar é escolhida para passar três dias numa ilha deserta, e a cada aluno é dada uma mochila com equipamentos pessoais, de sobrevivência e uma arma, que pode variar de um cabide à uma escopeta. A única regra: apenas um pode sobreviver ao final dos 3 dias.
Existem também certas complexidades como, por exemplo, coleiras que são instaladas no pescoço de cada aluno, e rastreiam a localização e sinais vitais dos alunos. Além disso, através de controle remoto, os soldados que aplicam o "Ato Battle Royale", podem explodir as coleiras como punição à alguma tentativa de burlar as regras, matando o aluno. Existem também "zonas de risco", que variam aleatoriamente, obrigando os alunos a não ficarem escondidos num canto. Quem permanecer numa zona de risco, terá que se locomover, ou então morrerá com a coleira detonada.
O grande mérito do filme é causar a reflexão sobre a amizade e o instinto de sobrevivência. Se no começo acompanhamos uma sala de aula viajando de ônibus, brincando e se divertindo, poucos minutos depois, vemos os mesmos alunos se mutilando e se matando. A quantidade de personagens é imensa, mas a boa direção permite que todos sejam bem explorados. Ficamos sabendo de seu passado, conhecemos suas motivações e razões. Até os personagens mais violentos e maldosos, possuem um lado tão humanizado e frágil, que é impossível não simpatizarmos com eles. O filme causa reflexão e esbanja violência e humor negro. É o tipo de filme que Hollywood não teria coragem de realizar.
Tarantino, certa vez, disse que Batalha Real é o filme que ele gostaria de ter realizado. Ah, esses japoneses lunáticos...